segunda-feira, 7 de agosto de 2017

FEIRA DE SANTA MARIA - Uma das nossas Tradições

COMO SE APROXIMA A NOSSA FEIRA E JARDIM DE PAPEL, resolvi voltar a publicar um post que escrevi ha 5 Anos
Apropósito de TRADIÇÕES, em 23 de Agosto de 2008 escrevi um post assim intitulado e iniciei-o da seguinte forma “Perdoem-me os mais anatigos, mas no tempo da velha senhora, os governantes para manterem o Povo sereno e distraído, davam-lhes festas e transmissões de futebol (ópio do Povo) e assim mantinham-nos afastados dos problemas do dia-a-dia (a guerra do ultramar, a fome, a discriminação e uma vida de opressão) foi neste contexto que o nosso Povo optou pela emigração no intuito de terem uma melhor vida e de fugir à ditadura.
Contudo não podemos esquecer que existem Tradições que perduram no tempo, no entanto na nossa história mais recente, quando não eram religiosas, tinham uma forte vertente política e os políticos com a sua esperteza, socorriam-se dessas manifestações culturais para proveito próprio.
As manifestações festivas dos Campomaiorenses, de âmbito religioso têm lugar na Páscoa (Enxara), São Joãozinho e Feira de Santa Maria de Agosto e a pagã (Festas do Povo, das Flores ou dos Artistas), sempre que o Povo o determine.
Importa repetir e reiterar que as Festas do Povo são um símbolo vivo da cultura dos Campomaiorenses e constituem uma verdadeira enciclopédia das nossas tradições, dos nossos usos e costumes e da nossa hospitalidade. É um trabalho desinteressado feito ao longo de vários meses, é um verdadeiro trabalho de cariz comunitário, é um espetáculo genuíno da nossa cultura popular, poucos são os Povos que conseguem realizar esta tão grande magia de cor e beleza.
Em boa hora, o nosso Município pretende dar-lhes continuidade e inovar, promovendo as suas principais tradições, destacando-se a arte de trabalhar o papel, assim, nesta edição da Feira de Santa Maria de Agosto, o Município vai promover a criação do 1º Jardim Florido.
Este evento, segundo a nossa Autarquia, é uma nova demonstração de arte e carinho – um Jardim de Papel, como forma de homenagear as Festas do Povo. Importa lembrar que o atual Presidente da Câmara, Eng.º Ricardo Pinheiro, no editorial do programa da Feira de Santa Maria de Agosto de 2011, afirma, passo a citar: “Também no Jardim Municipal poderemos (re) viver as Festas do Povo de Campo Maior, com dois pequenos apontamentos de arte que tão bem carateriza os Campomaiorenses”
Este evento na minha modesta opinião encerra um repto, todavia, não quero deixar de afirmar que a riqueza de um Povo assenta em dois fatores importantes, o primeiro deriva da congregação existente entre a sua história, cultura, educação património monumental, tradições, usos e costumes, etc. o segundo das suas gentes, da sua juventude.
As Festas do Povo são um fenómeno social de cariz essencialmente popular e como tal só têm lugar se o Povo as desejar, a vontade popular é que determina a sua realização.
Para mim, a criação deste 1º. Jardim Florido, não é mais do que um repto aos Campomaiorenses para que não deixem cair no esquecimento as Festas do Povo, quem sabe se não será em 2013 a próxima edição!
Em 1994 (as últimas Festas tinham sido em 1989) como o Povo não se decidia e havia por parte dos médias e de algumas agências de viagem interesse na sua realização, a Câmara na altura presidida por Gama Guerra, depois de ter ouvido diversas entidades, resolveu dirigir uma carta a toda a população e numa ação conjunta – Escolas do Concelho, Associação de Festas e Empresas do Concelho, realizou de 4 a 10 de Julho de 1994, no Jardim Municipal, uma Minifestas do Povo, ornamentando-o para o efeito, fazendo ao mesmo tempo uma recreação das mais belas ornamentações e entradas de Festas anteriores. A deste ano será o 2º. e não o 1º Jardim Florido.
Oxalá que esta ação venha em boa hora e seja um êxito retumbante para que a próxima edição das Festas do Povo seja ima realidade.
Campo Maior, 11 de Agosto de 2012
Siripipi-Alentejano

terça-feira, 27 de setembro de 2016

terça-feira, 4 de agosto de 2015

AS FESTAS ESTÃO AÍ... Estas poderão vir a ser as últimas…
O título desta crónica poderá parecer exagerado, todavia, expressa o que eu penso face ao que se tem falado acerca da presente edição. Muitos Campomaiorenses, no seu dia-a-dia nas conversas que mantêm, afirmam que as Festas deste Ano foram forçadas e não pela livre vontade das suas Gentes.
As Festas são uma realidade pela audácia e bairrismo do seu Povo e só se realizam quando a vontade Popular o quer, é um trabalho impossível de ser realizado amiudadamente, é preciso esquecer um pouco a azáfama das últimas, para que a vontade ressurja novamente, deve-se dar tempo ao tempo, como diz o nosso Povo.
Sabe-se que a primeira edição teve lugar em 1889, já lá vão 121 anos, no século XX tiveram um interregno e ressurgiram em 1923, já se realizaram por mais de 22 vezes.
É extraordinariamente difícil descrever em palavras a sua majestosa beleza, trata-se de um espectáculo genuíno da nossa Cultura Popular, poucos é os Povos que conseguem realizar esta tão grande magia de cor e de beleza, e daí, quem sabe, ser esta nossa forma de estar em sociedade fruto de saber viver a vida: de ligar os sentimentos; de ultrapassar as vicissitudes da Vida; de estimar os que nascem próximos e abriram os olhos para os mesmo projectos; para as mesmas encruzilhadas; para o mesmo desespero de viver. É assim que são as nossas Gentes…
O meu texto pretende alertar para uma realidade que poderá levar ao términos dos valores morais da nossa Cultura Popular, porque alguém se lembrou de as comercializar, tornando-as num espectáculo cujo interesse principal é o Dinheiro, esquecendo-se que o Povo não gosta de ser instrumentalizado, impondo-lhes a sua realização, acenando-lhes com pagamento de salários para que as decorações sejam confeccionadas.
As Festas passam a perder qualidade, os Visitantes que nos procuram passam a ter que pagar um ingresso na Vila (4,00 €/dia) demasiadamente caro e que vão afastar milhares e milhares de Visitantes, além de ser um acto ILEGAL por falta de legislação que permita essa cobrança e sendo legal estaria igualmente sujeita a IVA Só os Municípios como Organismos de Administração Pública é que têm competência Fiscal (Taxas e Licenças) e nunca uma Associação.
Vamos ter umas Festas menos concorridas, com menos Ruas (troços) de menos qualidade e onde vai faltar o amor que a maioria das Pessoas davam noutras edições e onde o dinheiro sendo pouco, dava para muito e a criatividade imperava.
Festas SIM, nas SEMPRE quando o POVO quer.
Em todas os Municípios do País, nas Sedes ou nas Freguesias, realizam-se Festas Anuais e são as Autarquias que as financiam as Associações, porque cada uma delas produz altos rendimentos que são aplicados a favor das Populações, na maioria há bilhetes de ingressos porque os recintos da Festa são fechados e com excelentes programas musicais.
O Comércio e a População Local irão certamente retirar os seus dividendos, todavia, há que também haver cuidado com os exageros nos preços dos produtos (Bebidas e Restauração) a Fiscalização deve ser exercida para bem de quem nos visita e de todos nós.
Nas nossas Festas mostramos o que de mais puro os Camponeses têm, a sua Cultura e os seus Usos e Costumes e todos são recebidos com alegria ao sabor das nossas SAIAS.
Torna-se necessário, que a Entidade Organizadora, dê a conhecer quanto vão custar as Festas do Povo, para memória futura dos Campomaiorenses.
Siripipi-Alentejano (texto em Port. Antigo)
Campo Maior, 4 de Agosto de 2015                                        

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segunda-feira, 8 de junho de 2015

ALENTEJO TANTA TERRA ABANDONADA
Ao ouvir uma interpretação de Dulce Pontes relacionada com o nosso Alentejo, suou-me como uma pulga nos ouvidos e deixou-me a pensar nessa infeliz verdade.
É uma infeliz verdade porque continuamos a viver em crise, porque diariamente somos confrontados na Comunicação Social, com conflitos Sociais, com narrativas da vida de miséria que existe e da fome que se vai arrastando e que se tornou numa pandemia, enquanto o nosso Governo diz que estamos crescendo, que vai havendo menos desemprego, que estamos no bom caminho!
Como é possível que estes Senhores nos queiram meter Lisboa pelos olhos, quando a realidade é outra, nos meus 70 anos de vida, só nos anos anteriores ao Abril de 74 é que me recorda a miséria em que vivia o nosso Povo, vivia-se com salários de miséria, com fome em condições desumanas e sem acesso à Educação e Cultura, vivia-se encostado a uma parede manietados por um Regime Ditatorial que os inibia de procurar outra forma de vida, senão a de irem para a Guerra ou servirem os Senhores da Terra.
A Terra que existia nesses tempos, é a mesma que hoje continua a existir, mas com uma nuance bastante diferente, antigamente o campo produzia cereais à base da força humana e de muares, porque a tecnologia ainda estava a dar os primeiros passos, mas hoje com todas as descobertas que foram feitas, a principal das descobertas, além das Maquinarias, foi a SUBSIDIO-DEPENDÊNCIA, os campos passaram a ser povoados de Gado, em que a mão-de-obra é diminuta e os Lucros são suficientes para viverem vidas de Lordes.
Quem percorrer o nosso Distrito, basta de Campo Maior a Portalegre (48 Km) não encontra um palmo de Terra cultivado, o que vê, Montado e Gado e mais nada, todavia, nós ainda possuímos alguma cultura arvense, é o Olival e Fruticultura que dá algum rendimento e absorve alguma mão-de-obra, esta também já não tem o mesmo número de Trabalhadores porque a Maquinaria contribuiu e de que maneira, para a sua diminuição, por um lado quem veio a beneficiar desses trabalhadores foram as Industrias que se fixaram e se desenvolveram.
Pegando de novo no tema “ALENTEJO TANTA TERRA ABANDONADA” é urgente por estarmos perto de um novo período Eleitoral, alertar as Forças Politicas para a necessidade de analisarem esta situação e com os Fundos Comunitários existentes, elaborarem projectos de candidatura para REJUVENESCER A AGRICULTURA, criando e apelando aos Jovens para se dedicarem de novo à produção Agrícola como forma de se combater a crise que assola o País.
É uma aposta que o Governo tem que ter em conta, o País precisa de deixar de produzir para uma economia de subsistência, tem que produzir bem em quantidade e qualidade para que a Economia se desenvolva. É necessário Agricultores Jovens e de vistas largas que saibam analisar as necessidades e os produtos que devem produzir e que tenham mercado na Europa.
Há uma dádiva que nos foi legada – CLIMA – que deve ser aproveitado porque se pode produzir produtos antes de tempo, é necessário uma política de solos para que se possa produzir o que é rentável e que se aplique à qualidade dos nossos terrenos, igualmente se deve pugnar por criar pontos de armazenamento e de frio para conservação, a criação de Cooperativas, como se faz na nossa vizinha Espanha, seria uma das vertentes a ter em conta.
Portugal não pode permitir que o ALENTEJO TANHA TANTA TERRA ABANDONADA, OS Políticos devem sair dos seus Gabinetes, visitarem o Alentejo reunindo com as Forças vivas e discutirem olhos nos olhos esta triste realidade.
Siripipi-Alentejano

Campo Maior, 8 de Junho de 2015

quinta-feira, 4 de junho de 2015

O MUNDO EM QUE VIVEMOS
Hoje apetece-me falar de Trocas e Baltrocas, uma vez que vivemos num Mundo conturbado, onde a célebre frase do Dr. Pimenta Machado (Ex-Presidente do Vitória de Guimarães) “O QUE HOJE É VERDADE, AMANHÃ É MENTIRA” tem um significado especial e aplica-se, que nem uma Luva, à Política, ao Futebol, a tudo o que é Desporto e à vida de cada um de nós, quando está em causa esse vil metal a que chamaram dinheiro.
Importa questionar o que seríamos nós sem dinheiro? Como é que os Poderosos poderiam viver? Como é que eles manobrariam os mais Pobres? Na verdade, sem ele, talvez houvesse mais igualdade, mais compreensão, enfim, mais Justiça, Harmonia e as Trocas Baldrocas teriam outro nome e outro cariz.
Na Política tudo vale, o espírito da Democracia diluiu-se e os seus Profissionais, depois de toda a propaganda e de todas as promessas que fizeram ao Zé Povinho, quando eleitos e se sentam na cadeira do Poder, esquecem-se de quem os elegeu, do que prometeram e só fazem o que lhes apetece e que sirva para o seu bem-estar.
Sentados nas poltronas da Assembleia, das Câmaras Municipais, dos Institutos, Fundações e Governo, com as mordomias que lhes são conferidas, esquecem-se que também são Povo e que têm obrigações a cumprir.
Hoje os Políticos já não merecem a consideração que lhes era cometida, a sua acção ao longo dos anos tem contribuído para que tenham caído em desgraça e hoje, os que os elegeram, já não acreditam neles e chamam-lhes MENTISOSOS com todas as suas letras, basta ver os Noticiários e forma como são recebidos pelas Populações nas suas deslocações pelo País, onde pretendem vender a Banha da Cobra como se fazia antigamente nas Feiras. Os seus discursos são a expressão do que afirmo, prometem, prometem, mas nunca cumprem.
As eleições estão à porta, os arautos da Política e seus Delfins vão aparecer por aí e como um acto de pura magia querem iludir o Zé Povinho com falsas promessas, para depois nos darem as machadas nas Pensões, nas Reforma, na Educação e na Saúde. É bom termos em conta o que dizem os mais velhos “ Quando a esmola é muita, o Pobre desconfia”.
Os Portugueses devem manter-se atentos a esses ALDRABÕES SIMPÁTICOS, às suas palavras, aos seus sorrisos e pancadinhas nas costas, devem ouvir e depois decidirem em consciência,
Mudando de tema, mas também polémico, é o período que atravessamos com as TROCAS E BALTROCAS do nosso Futebol, com as transferências de Treinadores e Jogadores, movimentando-se Milhares de Milhões de Euros num País onde há centenas de milhares de Desempregados, onde há Fome e onde há crianças que vão para a Escola sem terem nada para comer! Que País é este? Porque é que os nossos Governantes e os de todo o Mundo não legislam sobre este tema criando plafonds na aquisição e nas transferências? É um crime ganhar-se tanto dinheiro por se dar pontapés na Bola! É igualmente frustrante ver esses Futebolistas, a maioria provenientes de gente pobre, ostentar a sua riqueza com viaturas de alta gama e esbanjarem dinheiro, alguns por vezes, esquecendo-se do futuro.
As Finanças estarão a cumprir a sua obrigação na cobrança de Impostos a estes novos-ricos? Estarão por ventura numa lista VIP?
É este o Mundo em que vivemos, é um Mundo de contrastes, de assimetrias, onde os que têm muito cada vez vão tendo mais e os Pobres cada vez vão sendo mais Pobres e vão desesperando perante tais desigualdades.
Na verdade todos gostamos de Futebol, mas a realidade que estamos a viver com o valor das transferências, fizeram-me meditar e expressar aqui a minha tristeza e revolta, como é possível um Treinador ou um Jogador ganhar tanto dinheiro, Milhões de Euros Anuais, quando o Salário mínimo Nacional ainda não chega aos quinhentos Euros!
Haja quem ponha mão nesta barbárie, neste Mundo Cão!
Siripipi-Alentejano
Campo Maior, 6 de Junho de 2015

   



quinta-feira, 28 de maio de 2015

FESTAS DO POVO 2015
QUE FESTAS IREMOS TER? COMO É QUE VÃO SER? E QUANTO VÃO CUSTAR?

Campo Maior volta de novo, passados quatro anos, com mais uma edição das Festas do Povo ou das Flores como queiram chamar. A magia do nosso Povo vai de novo fazer brilhar os olhos dos milhares e milhares de visitantes que procuram este recanto Alentejano. Campo Maior transforma-se num Jardim Florido, é um acto de malabarismo que só os Campomaiorenses conseguem executar.
As Festas do Povo são um espectáculo genuíno da nossa Cultura Popular, poucos são os Povos que conseguem realizar esta grande magia de cor e beleza, daí, quem sabe, esta nossa forma de entender o dia-a-dia, de saborear a vida, de ligar os sentimentos, de estimar os que nascem junto de nós e abriram os olhos para comungarem os mesmos projectos, as mesmas encruzilhadas, o mesmo desespero de viver encostado a uma porta que estava fechada, mas que em 22 de Agosto se irá abrir ao Mundo com uma vontade enorme de mostrar a sua realidade e do que somos capazes de fazer.
É bom não esquecermos que a História de um Povo é fruto das suas Tradições, dos seus Usos e Costumes e da sua História, esta é-nos transmitida através de fontes orais, documentais e monumentais, as Festas do Povo são uma Tradição Secular que herdamos dos nossos antepassados e que não podemos perder, é um dever de todos os Campomaiorenses preservá-la e de lhe dar continuidade.
A realização de um Evento desta natureza acarreta custos elevados, difíceis de quantificar, na maioria das vezes desconhecido da População, mas que por magia e esforço da Associação vão surgindo para acorrerem às despesas, todavia, há um custo impossível de saber o real valor – a mão-de-obra da população que ao longo de meses e ao serão, depois de um dia exausto de trabalho, confeccionam essas maravilhosas ornamentações.
Este ano, a Associação das Festas, resolveu cobrar um Bilhete de entrada aos Visitantes como forma de amenizar os seus custos e garantir receitas para um futuro. Eu pessoalmente concordo, todavia, há os que discordam da cobrança de um Bilhete e ainda há os acham que o valor deveria ser outro! Em 2 de Setembro de 2010 num artigo que intitulei de “COMO VIABILIZAR AS FESTAS DO POVO” EU SUGERIA QUE FOSSE COBRADO 1 Euro como forma de ajuda, o que para um espectáculo desta qualidade essa importância era irrisória e pouco significava aos bolsos dos visitantes, não é menos verdade que vai ser extremamente difícil por em prática este sistema, independentemente do seu valor e da necessidade de haver Pessoas Idóneas ou Empresas que se encarreguem dessa cobrança, alguns não vão aceitar e até vão barafustar.
A ideia tem pernas para andar, contudo como referi anteriormente, os 4 Euros são um valor que é contestado por muitos Campomaiorenses.
As Festas estão aí, é necessário que o Povo dê o seu melhor e que este evento possa vir a ser considerado património imaterial da Unesco, o que seria para os Campomaiorenses uma nova Divisa a acrescentar à LEAL E VALOROSA VILA DE CAMPO MAIOR.
Hoje, um pouco por todo o lado, há eventos que nos querem imitar, mas sem lhes tirar o valor, as nossas Festas são as Originais e deveríamos pugnar para que acabem com as Imitações.
Em Agosto somos o espelho da Europa e além da Capital do Café, somos a Capital das Flores, a única Terra da Europa e quiçá do Mundo em que a Primavera é em Agosto.
Campo Maior, 28 de Maio de 2015
Siripipi-alentejano




domingo, 21 de dezembro de 2014

 NATAL DE ONTEM E DE HOJE
Ao falar-se do Natal, somos obrigados a meditar profundamente sobre o que ele deveria significar para a Humanidade. Natal deveria significar Paz, Amor, Liberdade, Igualdade, Fraternidade, o que neste Mundo conturbado não vai tendo lugar.
  Natal deveria ser um raio de luz que iluminasse intensamente todos os Povos do Mundo e que a chama de Natal abraçasse sem preconceitos todos os que são crentes ou não crentes no Deus Menino, usassem o que significa, como uma Mensagem do que de mais belo exista em benefício de todos os seres humanos, esquecendo os seus erros e a sua ambição desmedida.
Natal é Paz, é a altura ideal para que todos, mas todos, contribuíssemos para acabar com as desigualdades, com a fome, com a guerra, de forma a erradicar as assimetrias existentes.
Em cada Terra, em cada Lar, comemora-se o Natal e cada um vive-o à sua maneira, com os seus usos e costumes, com as suas tradições, mas no fundo com o mesmo sentimento e intenção, independentemente da sua condição económica, é a Festa da Família.
Noutros tempos, a chaminé de cada casa era a ribalta e aí, velhos e novos entoavam cânticos de Natal, hoje as chaminés caíram em desuso, mas os cânticos de Natal surgem de outras formas e em qualquer lugar, na Missa do Galo ou junto a um Presépio e ate nas Ruas, o Povo, esse bom Povo, não se inibe de cantar as suas populares canções de Natal
Recordo com saudade, na minha juventude, após a Missa do Galo, durante toda  noite, percorrermos a Vila cantando ao Deus Menino e degustando e bebendo o que nos era oferecido. Saudades e quão bom é Recordar!
Neste Natal seria tão bom que pudéssemos alegremente manifestar um pensamento de bem-estar e harmonia entre os Homens e que esse pensamento fosse para todos um bálsamo e que a Mensagem de Paz e Amor entrasse em todos os Lares. Que as Crianças, as que mais intensamente vivem este Dia lhes fique para sempre, gravada nas suas memórias, a grande lição que é a sua génese – o nascimento de Jesus.
A todos os meus Amigos e seguidores do meu Siripipi-Alentejano e Face Book, aos chibernautas de todo o Mundop, deixo aqqui os meus votos de Feliz e Santo Natal, não esquecendo os que porventura não possam estar em Família.
A ti, doente, cujo sofrimento te obriga a estar ni leito, desejo que esta época Natalícia te traga as tão ansiadas melhoras………..FELIZ Natal;
A ti, médico, enfermeiro, auxiliar, que no teu sacerdócio tens que tratar e amenizar os que sofrem e não podes estyar junto dos teus……..FELIZ NATAL;
A ti, operário, trabalhador, que com teu labor produzes e enriqueces a economia do País………..          FELIZ NATAL;
A ti, militar, bombeiro, policia, guarda, que zelas permanentemente pela nossa segurança e ordem………..FELIZ NATA;
A ri, professor, estudante, esteio do futuro do País e das novas gerações………..FELIZ NATAL;
A ti, agricultor, que com o teu suor cultivas a terra e produzes o pão que ameniza a fome………….FELIZ NATAL;
A ti, mulher e mãe, que com a azáfama do teu lar, que comn a tua doçura e copreensão educas os filhos, o meu bem- haja e……FELIZ NATAL;
A ti, emigrante, que ao deixares o teu País te tornaste no cavaleiro da saudade e da esperança e que com o teu trabalho ajudas à dignificação de Portugal………FELIZ NATAL;
A TI, governantes, políticos e responsáveis pela condução de Portugal, exigimos que governem de forma a contribuírem para o bm estar dos Portugueses…………FELIZ NATAL,
Finalmente, para todos os que nesta época não têm um abrigo ou que estejam presos e que lhes falte o conforto do Lar ou da Família……………FELIZ NATAL.
Campo Maior, 21 de Dezembro de 2014
Siripipi-Alentejano